Há um ano escolhi-te! Pouco mais sabia de ti, senão do ponto que te pertence num mapa que vou percorrendo.
Diziam-te pequena, calma, rapariga de poucas palavras, de pouco carácter até!
Eu digo-te que em mim não cabe a dimensão que conseguiste.
Cresceste para além das letras que te formam - e que são muitas!
Habituei-me ao teu cheiro, à tua voz, à forma como te moves, ao teu tom delicado.
Habituei-me ao teu tempero (e que é dos bons) e à luz que foste imprimindo a cada dia vivido em ti.
Habituei-me à tua gente.
Cresceste para além das letras que te formam - e que são muitas!
Habituei-me ao teu cheiro, à tua voz, à forma como te moves, ao teu tom delicado.
Habituei-me ao teu tempero (e que é dos bons) e à luz que foste imprimindo a cada dia vivido em ti.
Habituei-me à tua gente.
Ontem saí, uma vez mais, para te ver. Saí de dia e voltei de noite. Estavas igual a ti! Já com os tons de natal que anunciam a nossa despedida.
Estavas linda! É assim que te vou guardar!
Sempre.
Obrigada Santarém. Foi tão bom conhecer-te.
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