Já a noite se faz valer, de banho tomado depois de um dia de trabalho e da ida ao ginásio, é no aconchego das mantas quentinhas, de chá de laranja e canela em punho e a exagerar na música de fundo |daquela boa| que me sento na cama para tomar as rédeas deste que é cada vez mais espaço meu.
Ora, numa certa noite de muitas, andava eu a passear por aqui e a decidir que conteúdo iria publicar no dia seguinte quando por aso do acaso bati com o nariz num sítio lindo de morrer...e ali fiquei, especada, a deliciar-me com as fotografias que deixavam transparecer a beleza de um espaço que só a natureza e os pozinhos mágicos (cheios de amor) de alguém com bom gosto consegue oferecer.
Decidi, logo ali, que tinha que partilhar convosco este encanto!
Apresento-vos os Moinhos
Em Baião, a 70Km do Porto, eram moinhos velhos muito engraçados que se deixavam envolver pelo som de rio que corre, vento que sopra brando e folha que se agita na árvore. Restaurada a casa do moleiro, ali se contam histórias e daquelas bonitas que chegam mesmo ao coração!
É Eduarda, Eduarda moleira como gosta de ser tratada, quem nos guia na vivência desta casa e se encarrega de mimar com pequenos detalhes quem por lá pára.
"É assim que o pequeno se faz grande.
É nos detalhes que a alma das coisas se revela. É naquele sussurro na orelha ao acordar, é nos pés que se encaixam nas madrugadas frias, é na tábua de madeira pintada à mão, é no caminho feito de pedras que só pediam uma ordem, é no respeito do que já era bom, é no acarinhar do que já se tem de belo, é na construção humilde sob um pano de fundo trabalhado pela natureza, é no detalhe que dá brilho sem ofuscar, no machado que repousa sem partir, na tábua que se entorta no uso dos cotovelos, é na cabeça baixa que contorna a videira. É na alma grande, de quem acrescenta pequeninas coisas, sem a ambição das coisas maiores.
E são estes sítios, com essas pessoas, nesses detalhes pequeninos, que descubro as coisas grandes em mim.
Os Moinhos de Ovil têm essa magia, esse toque de pó de fada, esse brilho. E nós voltamos de lá mais PAN´s que Peter, deixámos os ganchos na corrente do rio e chegamos a Lisboa com a certeza que ainda temos alma de meninos perdidos. E que voltaremos, as vezes que forem precisas, para nunca nos chegarmos a encontrar.
Só porque a graça da magia, dizem as fadas mais sábias…está no brilho da procura eterna."
É nos detalhes que a alma das coisas se revela. É naquele sussurro na orelha ao acordar, é nos pés que se encaixam nas madrugadas frias, é na tábua de madeira pintada à mão, é no caminho feito de pedras que só pediam uma ordem, é no respeito do que já era bom, é no acarinhar do que já se tem de belo, é na construção humilde sob um pano de fundo trabalhado pela natureza, é no detalhe que dá brilho sem ofuscar, no machado que repousa sem partir, na tábua que se entorta no uso dos cotovelos, é na cabeça baixa que contorna a videira. É na alma grande, de quem acrescenta pequeninas coisas, sem a ambição das coisas maiores.
E são estes sítios, com essas pessoas, nesses detalhes pequeninos, que descubro as coisas grandes em mim.
Os Moinhos de Ovil têm essa magia, esse toque de pó de fada, esse brilho. E nós voltamos de lá mais PAN´s que Peter, deixámos os ganchos na corrente do rio e chegamos a Lisboa com a certeza que ainda temos alma de meninos perdidos. E que voltaremos, as vezes que forem precisas, para nunca nos chegarmos a encontrar.
Só porque a graça da magia, dizem as fadas mais sábias…está no brilho da procura eterna."
By Isabel Saldanha
Gostaram da sugestão? É linda, não é?
Eu ainda não conheço, mas quero muito que não demore a mudar isso... :)
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