- 2016 -
Teimas em meter-te o ponto final com a pressão de te agradecer o tanto que me trouxeste. E é um bom ponto final. Digo-to já. Mesmo.
Mas terei que, desta vez, desiludir-te. Não te farei a vontade. Sou pessoa de riscos bem medidos (xiuuu), mas este não o vou correr.
Há tanto e a tantos que o meu coração diz que são para guardar bem guardados pelo bem que foram, que são e que tenho a certeza que serão, que não posso correr o risco de tentar enumerar e deixar pelo caminho.
São tantos os que fizeram de ti tão melhor. E sabes? Tenho a certeza que cada um, pessoal ou profissionalmente, sabe o quão importante é e o quanto cada palavra do que te escrevo é deles também.
Levo de ti, 2016 um coração bem aconchegado, mais crescido mas a transbordar de amor e com uma imensa vontade de ser feliz.
Levo de ti, 2016, a aprendizagem de que a vida dá voltas e mais voltas e vales existirão sempre, mas que seriam deles sem a montanha que vale tanto a pena escalar para ver a vista do cume!?
Levo de ti 2016, os desejos para o teu próximo 2017, num papel que será guardado comigo e aberto dai a um ano, na mesma noite de fim de ano. Desejos simples mas bons. Desejos que só de mim dependem para se concretizar. 12 desejos alcançáveis em 12 meses. Não é pedir muito... te garanto.
E agora, de ti, meu querido 2016, me despeço com esta fotografia de cortar a respiração. Datada do penúltimo dia de ti, num local sem igual, num Santuário perto de Vila Flor, acima de uma fina película de nevoeiro, só te posso dizer que vislumbro um 2017 limpo e claro, sem nuvens com um pôr do sol magnifico.
E agora 2016, sem cerimonias, terei que me preparar para as boas vindas a 2017 e dizer-lhe
que entre sem bater.
que entre sem bater.
Aguardo-o.
Desejo-o.
Muito.
- 2017 -
- 2017 -